No dia 12 de Fevereiro de 2021, período da manhã, os coordenadores do Sindiodonto, os cirurgiões-dentistas Valquiria Camurça, Pedro Alves, Delano Lima e Aldivan Dias, reuniram-se virtualmente com a cirurgiã dentista Dra. Janaína Rocha, da área técnica da saúde bucal da secretaria municipal de saúde de Fortaleza, no intuito de discutir o protocolo de atendimentos odontológicos no contexto atual da pandemia de Covid-19 no município.

Os representantes do sindicato argumentaram que em face do agravamento do cenário epidemiológico da Covid-19, com aumento do número de casos da doença, identificação da nova cepa variante do Sars-Cov2 com transmissão comunitária. E considerando que o ambiente da clinica odontológica ser um vetor com grande potencial de contaminação da doença (ar-condicionado, aerossóis produzidos pela caneta de alta rotação e seringa tríplice, etc.), além do fato dos pacientes ficarem sem máscara em ambiente fechado, aumentando a exposição da população, solicitou que a SMS retrocedesse os atendimentos odontológicos para FASE 1 do protocolo – são 30% dos pacientes agendados (três pacientes) e mais as urgências odontológicas.

A representante da saúde bucal do município explanou que a SMS trabalhava em retroceder os atendimentos odontológicos para a FASE 3, conforme orientação da vigilância epidemiológica do município. O sindicato argumentou que a Fase 3 seria insuficiente, em termos de biossegurança, para população e para equipe de saúde bucal do município e que a FASE 1, neste momento, é a fase mais adequada para os atendimentos no consenso dos coordenadores do Sindiodonto.

A Dra. Janaína Rocha ficou de levar tais considerações junto ao Dr. Erlemus, coordenador das Redes de Atenção, gestor da SMS, e a Dra. Luciana, coordenadora da Atenção Primaria à Saúde, sobre a solicitação de retorno a FASE 1 e pactuou com o Sindiodonto que a reavaliação das Fases de atendimentos seriam de 15 em 15 dias, ficando a próxima reunião com o sindicato marcada para 01 de março.

Reiteramos que a FASE 3 de atendimentos odontológicos no município de Fortaleza pode ter um potencial perigo de transmissão para a população e os profissionais de saúde, neste cenário epidemiológico da Covid-19.

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